O soco invisível
atinge novamente meu estômago.
Engulho seco
e fecho os olhos.
Imploro aos céus
que seja mais uma tristeza passageira.
Mas eu sinto em meus ossos
sua singularidade característica.
Sei cada mínimo sintoma
que invade minha mente
e perturba meu corpo.
Ela me prende na cama
por dias a fio.
Faz o choro vir
com intensidade e insanidade.
Vira minha sombra
e persegue todos os meus passos.
Constrói teias e nós
em meus pensamentos.
Fico inquietamente
quieta.
Não me satisfaço
com meu prazer mais almejado.
Depois de me tornar apática
como um cadáver,
ela me oferece a morte
como último e único consolo.
não vou jogar confetes, mas que eu gostei muito, isso eu gostei.
ResponderExcluirbem do jeito que gosto.